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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ginástica coletiva voltou a ser tendência? Ícones do fitness responderam a nossa pergunta. Confira!

Waldyr Soares, Robinson Kennedy, Júlio Neves e Alberto Perlman falam das suas expectativas para 2012

Há 15 anos, quando BODYPUMP explodiu nas academias de todo Brasil, a ginástica coletiva se popularizou e ganhou milhares de adeptos. De lá pra cá, não só o leque de aulas é enorme como também o número de praticantes de ginástica. Hoje são mais de 2 milhões espalhados de norte a sul do país. Lá fora, esta forma inusitada de diversão e atividade física também marca seu recorde. Zumba se tornou um fenômeno do fitness conquistando 12 milhões de aficionados em 125 países em 2011.

"Nos últimos três anos houve uma retomada no interesse das pessoas por este tipo de atividade", diz Waldy Soares, presidente da Fitness Brasil. Além da chegada da Zumba por aqui, Soares acredita que dois fatores são essenciais para o crescimento das aulas de ginástica nas academias. "O primeiro deles é que as aulas em grupo incidem em menos custo para as academias, o que as leva a fazer investimentos nesse sentido. Outra questão a se pensar é o fato de a população estar ficando mais velha, sobretudo no Brasil, o que leva as pessoas a procurarem atividades mais lúdicas e divertidas e os empresários a buscarem cada vez mais possibilidades de atender a essa demanda".

Fato é que as aulas de ginástica fazem o maior sucesso e têm uma legião de fãs. Exemplo disso é a quantidade de cursos voltados a Fitness e Ginástica na 22ª Fitness Brasil, que acontece de 28 de abril a 1º de maio, em Santos (SP). A categoria é responsável pela maior grade do evento, com 23 cursos.

É tendência mesmo? Confira o que os maiores ícones do fitness esperam para 2012.

Julio Neves, representante do Kangoo Jumps no Brasil

"Não é uma questão de estar na moda. As aulas coletivas já estão consolidadas e continuam crescendo. Afinal, são elas que mais geram retenção de alunos nas academias. A atividade em grupo é mais motivadora, diferente da musculação que é algo individualizado. E o mercado agora recebe um modelo diferenciado, que é uma aula, digamos, semi-coletiva com foco no personal trainer, trabalhando 3 ou 4 alunos ao mesmo tempo."

Robinson Kennedy, coreógrafo de Power Jump

"As aulas coletivas ocupam um espaço cada vez maior nas academias. No entanto, ainda faltam profissionais de educação física focados em ginástica que se dediquem a esse perfil. O professor precisa entrar na sala de ginástica e saber quem são seus alunos e quais as suas necessidades para poder atender com emoção. Dessa forma, o profissional adapta a intensidade da aula e torna seu trabalho diferenciado. Hoje as aulas mais procuradas são aquelas de curta duração, mas que praticadas com intensidade apresentam um resultado mais eficiente."

Alberto Perlman, CEO da Zumba Fitness

"As aulas coletivas têm se tornado uma tendência de mercado porque oferece um programa diferenciado, com uma malhação animada e divertida para as pessoas que querem ficar em forma, mas estão cansadas das aulas tradicionais, com movimentos em serie, repetitivos e pouco dinâmicos. Esse perfil de aula incentiva o praticante a mover-se e divertir-se; não há pressão para que cada movimento seja finalizado perfeitamente: é um exercício "disfarçado". Com essa proposta alcança públicos completamente diferentes, inclusive alunos que não iriam à academia para aulas convencionais."

Por Alice Schmitt - Jornalismo Portal da Ed. Física

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